Audiovisual Paralisado
Aqueles que trabalham com atividades audiovisuais, seja em projetos em andamento ou novos projetos, no Distrito Federal ou em outras unidades da federação estão paralisados, sob a ameaça de ver todos os projetos sem a perspectiva de ter os recursos aprovados ou liberados pela Ancine – Agência Nacional de Cinema.
Uma auditoria realizada pelo TCU – Tribunal de Contas da União, em 2017, levou o órgão a divulgar, recentemente, relatório onde a forma da verificação das prestações de contas relativas aos projetos desenvolvidos sob a supervisão da Ancine teriam sido consideradas inadequadas e insuficientes, paralisando as ações da referida Agência.
O setor de audiovisual vem crescendo a taxas muito superiores a da economia brasileira em valores e obras produzidas. Em 1990 o país realizava 3 filmes por ano, em 2014 foram 25 filmes e um valor adicionado de aproximadamente R$ 25 bilhões.
O setor de audiovisual engloba atividades cinematográficas e videofonográficas. Isso abrange agentes de produção, distribuição e exibição dos filmes, TV paga, TV aberta, radiodifusão, vídeo por demanda e mídias móveis.
O relatório do TCU aponta procedimentos passíveis de questionamento. Já a Ancine teria adotado tais procedimentos, após consultas à Corregedoria Geral da União, para permitir a aceleração dos serviços. Há muitas pessoas que dependem dessa atividade. Sem prejuízo da exação das contas seria prudente liberar os projetos em andamento.
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