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Habitação Popular e População de Rua

O significativo número de pessoas em situação de rua, vivendo nas calçadas, em barracas improvisadas nos gramados, se protegendo das chuvas sob as marquises das lojas, causam desconforto e impotência a todos os que circulam pela cidade, seja à pé, de transporte individual ou outro meio. Em muitos momento nos deparamos com famílias inteiras.

Podemos crer que tal situação decorre dos efeitos da pandemia que teria desarranjado a economia formal, eliminado empregos e desalojado aqueles que não podem pagar aluguéis. Isto de fato ocorre, mas dados nos mostram que não é somente isto.

Em entrevista à Agência Brasília, em setembro de 2021, o Presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional – Codhab, Sr. Washington Luiz, afirmou que há 500.000 inscritos na lista de espera da Codhab. Esse número se aproxima do percentual de moradores do DF que não tem moradia própria, segundo o IBGE.

Naquela ocasião o Presidente afirmou que não encontrou qualquer projeto de novas moradias ao assumir a Direção da Codhab e que desde então vem trabalhando em novos projetos e procedendo a titularização de imóveis em áreas regularizadas.

O governo que vier a ser eleito neste ano, para o GDF, deverá priorizar a oferta de moradias para as populações de menor renda. Moradias construídas em áreas que disponham de distribuição de água potável, de energia elétrica, de rede coletora de esgotos e de águas pluviais, estão menos sujeitas a doenças e ao desconforto do desalento.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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