Privatização de Serviços Públicos
O debate atual sobre a privatização de serviços públicos vem ajudando a esclarecer os prós e contras dos modelos de prestação de tais serviços. Esses serviços são caracterizados por serem monopolísticos, isto é, não ter espaço para dois prestadores, a exemplo da oferta de água potável, de coleta de esgotos, fornecimento de energia elétrica, metrô etc.
Os defensores da privatização, consideram que as empresas públicas estão sujeitas à corrupção. Acham e que as empresas privadas são mais eficientes e têm menores custos operacionais. Defendem, portanto, que as empresas públicas deveriam ser privatizadas.
Tais empresas são, geralmente, criadas pelo setor público, por exigir fortes investimentos e ter um tempo longo de retorno. Essa premissa pode ser verificada em praticamente todas as empresas prestadoras de serviços públicos de âmbito nacional, estadual ou municipal.
Há casos exemplares como a ferrovia que liga o Distrito Federal ao sistema ferroviário. Tão logo foi privatizada suas máquinas e equipamentos foram vendidos como sucata e os serviços nunca voltaram a funcionar. A Vale do Rio Doce negligenciou a segurança em favor dos lucros provocando prejuízos ao meio ambiente e a morte de centenas de pessoas.
Enquanto a empresa pública tem por objetivo o melhor atendimento da população alvo, a empresa privada busca obter o maior lucro possível, seja por cobrar valores muito acima dos custos ou por precarizar os serviços. A empresa pública é patrimônio da população a que serve. Já a empresa privada tem por objetivo aumentar os lucros de poucos.
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