Escorpiões Aranhas e Cobras no DF
Alguns animais, insetos e outros seres se adaptaram ao meio urbano e coabitam nas cidades. Entre eles, os escorpiões têm aumentado o número de acidentes causados. Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos no DF aumentou entre 2007 a 2009, passando de 125 para 210.
O pesquisador da Faculdade de Ciências da Saúde Fagner Neves, informa que três espécies de escorpiões viviam em Brasília desde sua inauguração, o Bothriurus araguayae, o Tityus fasciolatus e o Ananteris balzanii. Em meados da década de 70, o nicho ecológico do Tityus fasciolatus passou a ser ocupado pelo Titys serrulatus, um escorpião amarelo, cujo veneno é mais virulento. O pesquisador acha que esse escorpião tenha vindo para o DF em mudanças.
Os acidentes com escorpiões ocorrem com maior frequência no Plano Piloto, Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste. Já com as cobras são mais comuns nos Lagos, Norte e Sul, e as aranhas em São Sebastião. Somente no último sábado 5 pessoas foram atendidas com picadas de escorpião, inclusive uma pessoa que mora no 6º andar de um prédio da Asa Norte. Quem for picado deve procurar um hospital público. As picadas desses seres, aracnídeos e de ofídios, são mais perigosas para as crianças e idosos.
Os escorpiões se alojam preferencialmente em assoalhos e rodapés soltos, forros no teto, ralos, móveis e outros objetos, caixas e pontos de energia, armários, locais com material de construção, lixo, entulhos, caixas de gordura, canalizações de água, caixas de esgoto, de energia e qualquer fresta ou local escuro.
Quando há ocorrência recomenda-se limpar esses locais e todos os cantos onde eles possam se alojar. Eles se alimentam de insetos como grilos, baratas e também de aranhas. Na falta de predadores, eliminar os insetos ajuda a reduzir sua ocorrência. Os inseticidas não são eficazes e podem levá-los a sair dos esconderijos e picar os moradores. O Distrito Federal não tem registrado óbitos, mas toda cautela é pouca!
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