Escolha dos Administradores Regionais
Sete pessoas foram indicadas, nesta segunda-feira, 5 de janeiro de 2015, para responderem pelas 31 Administrações Regionais do Distrito Federal. As Administrações foram agregadas de modo a manter a continuidade territorial. Umas com território maior, outras com mais população, algumas predominantemente urbanas, outras com extensa área rural.
Os Administradores Regionais agora nomeados têm a atribuição de responder interinamente por aqueles agrupamentos de Administrações vez que, nesta segunda, todos os comissionados de livre provimento foram exonerados.
Haveria intenção do novo governo de reduzir o número de Administrações Regionais. As menores, as próximas seriam agrupadas de modo a reduzir seu número conforme estudo a ser feito. Essa redução seria feita necessariamente por lei e a Câmara Legislativa só volta a funcionar em fevereiro.
Observam-se discrepâncias entre as dimensões territoriais e os quantitativos populacionais dos aglomerados populacionais caracterizados como Regiões Administrativas. Cada uma delas tem estrutura administrativa similar implicando em grande número de cargos e funções administrativas. A proposta de agrupamentos de algumas delas sob uma única coordenação teria o objetivo de reduzir custos.
A escolha dos Administradores Regionais é privativa do Governador do Distrito Federal conforme dispõe nossa Lei Orgânica. Há o propósito manifesto de outorgar a escolha às populações de cada região. Não está claro como será este processo. Lideranças locais tem promovido mobilizações e conclaves com o fito de indicar representantes.
Dada a falta de rito definido em regra, fruto de consenso ou resultado de regulação pelo parlamento, todos se julgam legítimos representantes das comunidades e em condições de vir a administrar a região onde mora e/ou trabalha.
Os parlamentares tiveram, nas últimas décadas, nas Administrações Regionais, nas Secretarias de Estado e nas Empresas Públicas a forma de ampliar sua influência na máquina administrativa e acomodar seus cabos eleitorais e apoiadores. Por outro lado o Executivo oferecia estes cargos em troca da fidelidade no parlamento. A eleição dos Administradores Regionais mudaria esta equação. O tempo mostrará o ocorrido.
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