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Família No Mané Garrincha

O Flamengo volta a jogar em Brasília neste domingo, 18 de janeiro. O adversário será o Shakhtar Donestsk, time ucraniano que conta com 13 brasileiros no seu elenco.

Desconfio, entretanto, que mesmo estando a Ucrânia e, especialmente a região autônoma de Donetsk, em evidência no noticiário o torcedor irá ao estádio para reencontrar o Flamengo.

O fato de serem praticamente todos os torcedores presentes integrantes de uma só torcida leva a crer que não haverá choques ou confrontos. Os jogos em Brasília não têm apresentado problemas maiores de conflitos de torcidas.

Os torcedores poderão se sentir à vontade para levar toda a família ao estádio, ainda que seja para conhecer o Estádio Mané Garrincha, tão festejado por sua grandiosidade e beleza. Irão as crianças de colo, os maiorzinhos, os tios, as tias, as mães, os avôs, as avós, enfim, toda a família.

Alerta-se que os mais novos e os idosos tenham cuidados com a exposição aos extremos do clima durante o verão. O sol direto, o calor, a espera demasiada são situações que devem ser evitadas para prevenir a insolação, a desidratação e o esgotamento.

Pois bem, os organizadores do evento não disponibilizaram bilhetes com cadeiras numeradas. O Mané Garrincha tem as cadeiras numeradas. Seria normal, em tempos atrás, quando os estádios ainda contavam com a geral, onde o torcedor assistia o jogo em pé. Ficava por duas horas em pé, sob a alegação de que “geraldino” pagava pouco.

Mas havendo cadeiras numeradas no estádio, é crueldade exigir que as famílias gastem sete horas para ver uma partida de futebol. Eles terão que andar três quilômetros para chegar ao estádio. Para crianças e idosos caminharem três quilômetros irão dispender uma hora de marcha, três horas de antecipação para garantir o lugar, duas horas de jogo e outra hora de marcha no retorno. Somando ao todo, teremos sete horas dispendidas com o evento.

Há uma discussão sobre o modelo de administração do Estádio. Seria desejável que, entre todas as cautelas que se impõem para garantir a integridade da obra, sua função social, esportiva e cultural que se assegurasse por norma, de preferência uma lei, que em qualquer evento ali realizado os bilhetes correspondessem a cadeiras numeradas. Essa norma poderia se estender ao teatro, cinema, a todo espetáculo em local fechado.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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