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Alagamentos Repetidos em Brasília

O temporal que atingiu o Distrito Federal neste 21 de abril, causou susto e estragos, derrubou árvores, inundou tesourinhas, estação do metrô e muito mais. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia as precipitações acumuladas neste mês de abril até o dia 21 foram 292 mm, mais que o dobro da média esperada para o mês: 133,4 mm.

Todos os anos temos visto temporais em Brasília ou em outras regiões do país. Umas mais intensas, outras menos. Há especialistas que atribuem tais fenômenos ao aquecimento global causado pelo uso de combustíveis fósseis que poluem a atmosfera.

Somos obrigados a aceitar que o regime de chuvas não repete o mesmo padrão de anos anteriores. Há períodos de menor ou maior precipitação, assim como ocorrem temporais com ventos, granizo, inundações, queda de árvores, causando danos ao patrimônio.

Mas quando as inundações se repetem ano após ano é preciso reavaliar as condições de funcionamento das galerias de coleta das águas pluviais. Seja por que o clima mudou, seja por que a área de contribuição para aquele ponto foi ampliada, por ter maior impermeabilização das áreas a montante ou por alterações no sistema viário.

O que a administração da cidade, ou das cidades, deve evitar é a repetição ano a ano do mesmo sintoma, das mesmas áreas alagadas. As tesourinhas do Eixão Norte e Sul são casos notórios, mas tais alagamentos reincidentes ocorrem em vários pontos da cidade. O novo governo tem a oportunidade de interromper esse ciclo e dar solução definitiva.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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