Árvores, Arbustos e Umidade do Ar
Artigo publicado destaca os danos à qualidade de vida quando a umidade do ar decresce, causando, entre outros, problemas respiratórios e ressecamento da pele. A publicação data de 31 de agosto de 2010 na Revista AuE Paisagismo Digital nº 76, de autoria de Anita Cid, sob o título Arborização Urbana e a umidade relativa do ar.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo o referido artigo, estima o índice ideal mínimo de umidade relativa do ar em 60%. Estima também que índices entre de 30% e 25% são estados de atenção. Abaixo disso, ainda de acordo com a OMS, entre 25% e 12%, fica caracterizado estado de emergência.
Os mais afetados pelos baixos índices de umidade relativa do ar são os idosos e as crianças. Nestas situações algumas medidas devem ser tomadas, entre elas, evitar exercícios físicos nos horários entre as 10h e as 16h. Nos casos mais críticos, quando os índices caem abaixo de 12%, os exercícios físicos ao ar livre devem ser suspensos.
O estudo destaca a importância da arborização urbana na elevação da umidade relativa do ar. A assertiva é exemplificada pelo comportamento da jambolão que chega a soltar no ar 101 litros de água por dia. O ar, a 10 metros do jambolão, se manteria com umidade relativa de 68%. Essa água provém do subsolo e é lançada no ar pela transpiração.
Esses estudos são importantes especialmente para o clima do Planalto Central que no inverno tem baixas taxas de umidade relativa do ar. Durante o inverno deve-se evitar cortar ou podar árvores e arbustos pois conforme verificado a vegetação concorre para melhorar o clima. O Ideal seria recompor a flora perdida e/ou adensar as áreas verdes.
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