Brasília a Exemplo de Macapá
Os moradores das quadras da Unidade de Vizinhança, composta pelas Super Quadras Norte 209, 210, 409 e 410 e o Comércio Local Norte 209/210, comemoraram a volta do funcionamento do semáforo daquele local após semanas desligado. Aquele semáforo garante a passagem segura de pedestres entre os dois lados da via.
Assim como os semáforos, que veem apresentando mal funcionamento em vários pontos da cidade, sem que se faça a manutenção de imediato, as quedas da energia elétrica nas residências, no comércio e em todas as atividades passaram a ser frequentes.
Hoje (8/3) a energia caiu novamente. Dirão que um raio teria atingido um transformador, em decorrência de uma tormenta inesperada e que a pane causada àquele equipamento provocou a interrupção do fornecimento de energia para uma região delimitada.
Quem acompanha a manutenção de equipamentos de energia sabe que todos eles devem receber proteção contra as descargas elétricas das tempestades. Sabem também que as redes do DF são projetadas para funcionar com redundância, com pelo menos a cobertura de duas redes, de modo que com a queda de uma delas a região é atendida pela outra.
A semelhança com Macapá se dá com a privatização. Um serviço público monopolístico não pode estar a serviço de gerar lucros para alguns. A experiência mostra que os novos donos não fazem investimento nos serviços. Procuram reduzir custos e maximizar os lucros, mesmo que os serviços piorem, mesmo que os trabalhos sejam precarizados.
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