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Catástrofes Climáticas e Ação Pública

Petrópolis vem merecendo a atenção de todo o país desde a terça-feira 15 de fevereiro. As cenas captadas por aparelhos celulares e mostradas nas redes de televisão, como aquela dos dois ônibus cheios de passageiros, arrastados pelas águas, com as pessoas tentando se salvar, causaram forte impacto a todos.

Muitas pessoas procuraram ajudar em salvamentos, buscas, desobstrução. Muitos apelos por ajuda financeira, ajuda material foram divulgados desde a ocorrência do desastre. Alguns governos estaduais enviaram reforços, como aparte da equipe que atuou no desastre de Brumadinho. O Corpo de Bombeiros do DF enviou uma equipe nesta semana.

Entretanto, as vias continuam obstruídas, o abastecimento de água potável e de energia continuam precários, as famílias atingidas têm buscado apoio, como ajuda para aluguéis e outros e esta ajuda estaria sendo dificultada pela burocracia.

Isto me remete ao transbordamento do Córrego Vicente Pires e do Riacho Fundo junto ao Núcleo Bandeirante no DF, em 1983. Eram 200 a 300 famílias que tiveram seus barracos inundados e tomados pelas águas. Todas elas foram abrigadas em próprio da Administração Regional. Enquanto ali estiveram, receberam alimentos e roupas.

Em seguida, a Administração acomodou-as em habitação provisória e depois, em casas definitivas. Os riachos foram dragados e as inundações acabaram. O orçamento de obras do exercício pode e deve custear a recuperação. Nas catástrofes o povo precisa de apoio.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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