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Chuvas e Alagamentos

Fortes chuvas atingiram o Distrito Federal nos dias 09 e10 de fevereiro. Algumas áreas sofreram com estragos decorrentes de alagamentos de vias, destruição de pavimentos nas ruas, inutilização de móveis e equipamentos. Tais perdas não são necessariamente novas e os locais prejudicados já sofreram com danos equivalentes em outras ocasiões.

Um destes casos de desconforto é o alagamento das tesourinhas das quadras 202, 209/210 Norte. Nos dois casos, embora a topografia permitisse fazer as vias de ligação leste/oeste em declive constante, os executores daquelas obras preferiram rebaixar as vias nos trechos sob o Eixinho Leste, criando uma bacia que acumula as enxurradas das áreas a montante, que estão em cotas mais elevadas.

O caso da UNB, implantada em área com declive constante, também não deveria estar sujeita a alagamentos. A topografia em volta do ICC permite a coleta e o direcionamento das águas de modo a não permitir que elas invadam o piso do subsolo.

O caso do Sol Nascente é um tanto diferente. Ocupação que se fez com a conivência do Governo não dispões de planejamento que adequasse a implantação das vias em harmonia com a topografia local. Tampouco dispõe de redes coletoras de águas pluviais.

Causam preocupação as novas ocupações como a do Vicente Pires, inicialmente destinada a chácaras, que foram parceladas e ocupadas com unidades unifamiliares e prédios. Há notícias de inúmeras áreas objeto de grilagem para formação de condomínios sem qualquer planejamento ou cuidado com a destinação de espaços para infraestrutura.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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