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Chuvas e Ventos do Final da Primavera

O começo da noite de sexta-feira, 13 de dezembro, repetia o clima dos dias anteriores. Forte calor, alta umidade e pouco vento. As janelas todas aberta pera amenizar o desconforto. Em poucos minutos o clima começa a mudar, ventos frios e furiosos invadem as moradias, os habitantes correm a fechar tudo. Imediatamente vem o temporal.
Os ventos duraram pouco, mas mudavam sua velocidade todo o tempo.

Cada passada parecia uma chicotada golpeando as janelas e tentando irromper pelas frestas. Antes do término da ventania começaram as pancadas de chuva. Chuva forte, torrencial, a ponto de assustar. Passados alguns minutos o vento se foi e as chuvas se mantiveram firmes.

Choveu de alagar, de fazer corredeiras nas sarjetas. Mas a chuva durou pouco. O suficiente para baixar a temperatura e deixar o ambiente agradável, mudar o clima abafado que se percebia antes. Quem estava abrigado não viu o que ocorreu fora.

Inúmeras árvores, a Novacap teria notificado a queda de 29 delas, tombaram com a ventania. Não só na Asa Norte onde estávamos, mas em todo o Distrito Federal. Muitos galhos foram quebrados. Uma das árvores que vi tinha perdido quase toda a copa.

A queda de árvores, em caso de ventanias como aquela, são comuns. Daí a necessidade de uma política de reposição das espécimes caídas ou danificadas. Nosso clima, do Planalto Central é inóspito no inverno, especialmente nos meses de agosto e setembro quando a umidade relativa do ar cai a menos de 20%. É prudente manter esse patrimônio.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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