Conforto para o Pedestre e Para o Turista
Um Jornal televisivo apresentou nesta segunda-feira (14) uma reportagem local sobre as dificuldades de circulação na cidade pelos pedestres e por pessoas com problemas de locomoção, como aqueles que usam andadores e os que usam cadeiras de rodas.
Carros que tomam as calçadas, param em frente ou sobre as rampas de acesso é o que mais se destacam. Na plataforma da rodoviária do Plano Piloto, em frente ao prédio do Touring Clube, por exemplo, simplesmente tomaram a calçada e a fizeram de estacionamento. Assim, as pessoas são obrigadas a andar na via pública disputando espaço com o trânsito.
Nas entrequadas as calçadas não têm continuidade. Elas foram construídas pelos proprietários de cada loja na Asa Sul ou de cada prédio na Asa Norte e não mantêm um alinhamento do piso. Na Asa Norte há situações de total inacessibilidade. O mesmo se repete nos Setores Hoteleiros Norte e Sul
Além do mais, as áreas destinadas a hotéis no centro da cidade são inóspitas, insípidas e sem qualquer atrativo. Não dispõem de lojas de conveniência ou de souvenires, de restaurantes e bares ou de qualquer outro equipamento de vivência ou de suporte ao turista. Pode-se dizer que não há entre os restaurantes dos hotéis um único que se inclua no roteiro gourmet da cidade.
Os hotéis situados na orla do Lago Paranoá obrigam seus hóspedes a se relacionarem com a cidade apenas por taxi. Não há a menor possibilidade de sair caminhando dali para se dirigir a qualquer ponto de interesse na cidade. Tampouco há transporte coletivo.
Temos visto uma preocupação constante em preparar a cidade para receber aqueles que virão acompanhar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Número significativo de turistas estrangeiros passará a divulgar a cidade assim como aconteceu com Sidney e com Barcelona que se tornaram destino obrigatório de muitos turistas. Para isso aconteça Brasília terá que corresponder às expectativas.
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