Cuidados com a Vacinação do Povo Brasileiro
O Brasil receberá até novembro deste ano 6,52 milhões de doses de vacinas contra a dengue. Chegaram, no dia 20 deste mês, sábado passado, 720 mil doses de vacinas Qdenga doadas pelo laboratório japonês Takeda Pharma. Aquele laboratório enviará outras 600 mil doses sem custo. O governo comprou outras 5,2 milhões de doses.
Serão vacinadas pouco mais de 3 milhões de pessoas, pois cada um deverá repetir a vacinação em prazo não superior a 90 dias. Estas primeiras vacinas atenderão prioritariamente as crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos. Nesta faixa concentra o maior número de hospitalizações por dengue.
O Brasil já foi um grande produtor de vacinas e contava com 4 grandes laboratórios governamentais fruto do Programa de Autossuficiência de Imunobiológicos – PASNI: Bio-Manguinhos, Instituto Butatan, Fundação Ezequiel Dias e Instituto Vital Brasil.
A partir de 1990, no governo de Fernando Collor foi promovida abertura comercial que permitiu a entrada maciça de produtos importados. A pá de cal veio em 1999 no governo de Fernando Henrique Cardoso que impôs maiores custo à produção nacional.
O Brasil, que produzia aqui as vacinas tríplice viral, febre amarela, tríplice bacteriana, poliomielite – tendo inclusive eliminado a doença em território nacional – tuberculose (BCG) e hepatite B. Hoje, de todas aquelas vacinas, somente a de gripe é produzida inteiramente no Brasil. Um país com a quinta maior população do mundo não pode depender de outros para proteger a saúde de seu povo.
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