Extinção de Órgãos de Governo na Pandemia
Em 14 de outubro passado a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou projeto de lei do Governo daquele Estado em que extingue dez órgãos públicos. Entre eles, a Fundação Oncocentro voltada para pesquisas e atendimento da população acometida de câncer, a Superintendência de Controle de Endemias e a Fundação Para o Remédio Popular.
Foram extintos ainda, o Instituto de Medicina Legal e Criminologia, Fundação Parque Zoológico, Instituto Florestal, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, Departamento Aeroviário e Fundação Instituto de Terras de São Paulo.
Verifica-se que muitos dos órgãos extintos são voltados para o atendimento da saúde, da habitação, dos transportes, da pesquisa, do lazer etc. Tal iniciativa, consumada com apoio do legislativo local irá aumentar o desemprego e reduzir a atenção à saúde da população.
A justificativa seria o equilíbrio das contas governamentais. Vale lembrar que o governo de São Paulo procedeu recentemente, como estimulo à economia, a redução dos impostos empresariais, o que, se não é a causa, certamente acentuou o déficit alegado.
Nos anos 30 do século passado o mundo viveu uma crise econômica ímpar. O Presidente dos EUA, eleito em 1933 implementou o NEW DIAL, criou empresas estatais, construiu estradas, escolas, canais e outros, fazendo girar a economia e o país pôde voltar a crescer.
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