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Falta de Controle e Desabamentos de Edifícios

Um prédio de 4 pavimentos foi desocupado às pressas no dia 6 de janeiro deste ano na QSE 20 em Taguatinga. A edificação apresentava rachaduras. O Corpo de Bombeiros, chamado pelos moradores, promoveu o esvaziamento dele antes que o primeiro pavimento, de lojas, fosse esmagado. Felizmente ninguém se feriu.

A Defesa Civil informou que o prédio estava irregular. Não tinha Alvará de Construção e por consequência não tinha Carta de Habite-se. Não foi informado se os projetos de arquitetura e outros teriam sido submetidos à aprovação pelo órgão responsável.

O Corpo de Bombeiros interditou o edifício acidentado, após proceder o esvaziamento, para prevenir maiores danos. A caixa d’água situada na cobertura teria sido esvaziada em 15 mil litros de modo a reduzir o peso. O edifício ficará isolado por alguns dias visando verificar se é recuperável.

Em novembro de 2020 a caixa d’agua de um prédio residencial em Vicente Pires se rompeu causando danos no último pavimento. O acidente, segundo o síndico teria como causa a má execução da estrutura da caixa d’agua e das instalações.

Há algum tempo se nota a leniência dos órgão de fiscalização da ocupação do território do DF. Casos ocorridos na Estrutural, Vicente Pires, Sol Nascente e outros são conhecidos. Em tais locais as obras, muitas com vários pavimentos, não são licenciadas nem contam com projetos adequados. Aqueles que ali residem ficam sujeitos a acidentes.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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