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Isolamento e a Volta à Normalidade

Já se passaram 8 meses desde que tomamos conhecimento do novo coronavírus, letal e transmitido de uma pessoa a outras que pode contaminar toda uma população de forma exponencial. O índice de letalidade é menor que 3% entre os contaminados, mas no período quase 40 milhões foram infectados e destes mais que 1,1 milhões não resistiram.

O perigo da exposição é reconhecido pela grande maioria. O quadro que agora começa a preocupar é a perspectiva de superar esta situação de insegurança. Neste final de semana a Europa enfrentava um novo recrudescimento dos casos e se impunha ao isolamento.

A produção de uma vacina contra um vírus leva um bom tempo. A vacina contra o Ebola requereu anos. A vacina contra a coronavírus não pode esperar tanto. O mundo está refém de seus efeitos, as atividades estão prejudicadas e a esperança é que surja a vacina.

O primeiro passo é isolar o vírus e dele retirar partes que uma vez inoculadas em humanos, elas não os infectem de modo fatal, mas leve o sistema imunológico a ativar suas defesas. Tais partes são usadas para produzir as vacinas e estas testadas até que sejam efetivas.

A questão, é saber quando as vacinas, seguras, estarão disponíveis para serem produzidas aos bilhões, como serão distribuídas entre os países e entre suas populações. Há 9 vacinas em teste, conforme a Organização Mundial de Saúde: 3 dos EUA, 1 do Reino Unido, 4 da China e 1 da Rússia. Algumas estão em teste no Brasil. Esperemos 2021 para saber.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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