Planejamento Territorial no DF
Muito da qualidade de vida no DF se deve ao planejamento urbano e territorial. Há o registro dos muitos momentos em que especialistas, representantes de variados setores da sociedade e população em geral foram chamados a debater questões de interesse de todos. Vivemos já há algum tempo situações tais que requerem este esforço comum.
Primeiramente chamo a atenção para atividades de características monopolísticas, onde não é viável a presença de mais de um operador, como distribuição de água potável, coleta de esgotos sanitários, fornecimento e distribuição de energia elétrica etc. As experiências de privatização mostram que os preços sobem de forma exorbitante.
A experiência do DF com a privatização dos serviços de recolhimento e disposição final dos resíduos sólidos comprovam que sua privatização nos legou as piores soluções. A começar pelo Lixão, um depósito de 30 milhões de toneladas de material tóxico a céu aberto. A resposta foi fazer aterros sanitários, solução rejeitadas em todos os países.
A liberação dos gabaritos dos prédios promoveu adensamentos excessivos, como em Águas Claras e outros, tornando a circulação infernal nas localidades e promoveu a saturação precoce da infraestrutura urbana.
Faltam habitações, creches, escolas, o transporte público é tido como ineficiente, há contínua ocupação irregular de áreas públicas etc. Cabe ao governo iniciativa de convocar a população a discutir estas questões e tornar efetivas suas proposições.
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