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Poças em Vias e Aedes Aegypti

Volto ao assunto do aedes aegypti, o mosquito tido como transmissor da dengue, das febres amarela e chikungunya e ainda do Zica vírus. A forte campanha pelos meios de comunicação de massa para sua extinção parece espelhar a grande preocupação das famílias. Há, ao que tudo indica, uma consciência dos danos que a infecção pelo mosquito pode causar. Alguns danos são irreversíveis.

Pode-se acreditar que as famílias estejam promovendo as medidas de prevenção nos limites de suas casas. Tais medidas vêm sendo difundidas pela mídia e são de fácil compreensão. Evitar água parada, limpar utensílios que possam conter larvas dos mosquitos, entre outras, são medidas orientadas.

Em algumas localidades as autoridades têm buscado alertar os donos de terrenos não ocupados para que eles verifiquem se há focos de mosquitos em suas propriedades. Há casos em que foram obtidas autorizações para atuar nas áreas privadas, lotes, terrenos e prédios abandonados de modo a reduzir os possíveis ambientes propícios à reprodução dos mosquitos.

Os governos têm se utilizado de equipes que visitam as casas e orientam em relação às providências a serem adotadas. Também utilizam veículos dotados de fumigatórios para eliminar focos de mosquitos adultos e assim reduzir o contágio das pessoas.

O Distrito Federal conta com muitas áreas públicas onde podem se formar poças de água que seriam ambientes passíveis de reprodução do aedes aegypti. São depressões no solo, bueiros descobertos, coberturas de pontos de ônibus enfim qualquer lugar onde a água empoce.

As vias urbanas são implantadas com curvaturas que remetem as águas das chuvas para as sarjetas de modo que estas águas possam ser coletadas pelas bocas-de-lobo e carreadas para as galerias de águas pluviais. Os sucessivos recapeamentos das vias interferem nesta geometria e provocam o surgimento de áreas com poças de águas das chuvas, verdadeiros criatórios de mosquitos.

Há certa dificuldade em identificar pessoas que possam localizar as poças de águas de chuva. Entendo que à falta de agentes públicos que tenham atribuição parecida, os garis poderiam ser orientados a localizar estes locais e repassar as informações a quem de direito para que se façam as correções, dada a gravidade da situação.

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Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

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