Preservação de Brasília Patrimônio Cultural
A conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade tem, em minha avaliação, implicações de várias ordens. Transcende ao reconhecimento da qualidade da estrutura urbana da capital, construída em apenas 3 anos, por um país em desenvolvimento; assim como a harmonia do conjunto arquitetônico e a consequente qualidade de vida.
Esse título tem implicações na qualidade de vida de seus habitantes, na garantia de funcionamento dos órgãos que compõem o Governo Federal do Brasil, razão de sua construção. Entre outras implicações de sua preservação está o afluxo de turistas que vêm de todo o mundo para conhecê-la e admirá-la.
Infelizmente, temos visto, ações de agentes diversos, que com o passar do tempo vem agredindo o Plano Piloto de Lucio Costa. Sem citar trechos do texto de Lúcio, destaco os ataques constantes ao meio construído e o patrimônio paisagístico.
Nesta semana, um grupo de trabalhadores estava no Eixo Rodoviário Norte, no denominado Eixinho Leste, frente à SQN 208, próximo do local onde tinham erradicado uma Palmeira Imperial porque ela crescera até uma rede elétrica ali posta recentemente.
Aqueles trabalhadores estavam ali podando árvores para liberar uma rede elétrica precária, tipo gambiarra. A gambiarra passava por entre árvores antigas, parte do patrimônio da cidade. Estamos entrando no período seco. Sabemos que a vegetação atua buscando a umidade no subsolo e mantendo a qualidade de vida. O governo local deve coordenar suas ações, de modo a preservar Brasília.
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