theme-sticky-logo-alt
theme-logo-alt

Questão de Solidariedade

Parecia, de início que o Covid-19 era uma questão de outros países. Mesmo com o alerta dos especialistas, alguns insistiam em argumentar que se tratava de um fato localizado em um continente longínquo. Quando viajantes, que tiveram contato com pessoas contaminadas, levando o vírus a seus países, pensou-se que era uma questão dos ricos.

Mesmo países com alto nível de educação, na Europa, deixaram de tomar as medidas que seriam desejáveis, imaginando talvez que ali o vírus não se propagaria. Estamos aprendendo a um alto custo que se trata de uma pandemia, que todos estão vulneráveis.

Mas diante de uma situação nova como esta, algumas medidas se mostram contraditórias. Visando evitar aglomerações, reduziu-se a circulação do transporte coletivo. O que se viu foram pessoas apinhadas nos poucos veículos, aumentando o risco de contágio.

Em comunidades afastadas, pouco dotadas de serviços públicos e com acesso restrito à informação, onde as vias são estreitas, as habitações têm área reduzida, não há serviço de saneamento e tampouco água potável, a vida continua, com as pessoas nas ruas.

As restrições ao funcionamento de atividades urbanas certamente levarão muitas pessoas a perderem seu trabalho. Já existem muitas pessoas em situação de rua. Os governos deveriam formular políticas de amparo a estas pessoas. A fome que advirá de tal situação poderá causar doenças e mortes. É uma questão de solidariedade, neste momento.

Crônica anterior
Pandemia do Coronavírus e o Dia-a-Dia
próxima crônica
Epidemias no Distrito Federal
Sobre
Eustáquio Ferreira

Arquiteto pós-graduado em Administração, escritor e blogueiro.

53 Comentários

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

15 49.0138 8.38624 1 0 4000 1 https://www.ambienciabrasilia.com.br 300 1