Seca, Aves sedentas e Folhas Caídas

Estávamos almoçando em um restaurante aberto para o ambiente externo. Como acontece em todos eles, havia a presença de pássaros, com predominância de pardais e pombos. Eles circulavam por entre as mesas, nas cercanias em busca de alimento. Em uma das mesas, da qual os comensais se afastaram, um pardal conseguia se alimentar.

É raro ver outras espécies tais como sabiás, joões-de-barro, papagaios, periquitos, beija-flores, saíras e sanhaços, entre outros, a buscar alimento em restaurantes. Em verdade eu não me recordo de tê-los visto dedicados a tal. E não é porque eles estejam longe. A volta para casa sempre permite encontrá-los, uns catando insetos e outros nos gramados.

Um fato chamou a atenção neste final de inverno de Brasília, com sua seca de deserto. Muitos daqueles pássaros estavam com os bicos abertos, um possível sinal de sede. Não há riacho ou lagoa nas proximidades. Realmente deviam estar sedentos.

O casal, Maira e Juliano, mantêm na varanda do apartamento um limoeiro, samambaia e outras, além de um bebedouro e comedouro para aves. Alguns nidificaram em sua varanda, fica a alegria das novas ninhadas. As quadras, por suas prefeituras poderiam manter bebedouros para as aves. Seria um conforto a estes coabitantes a custo nulo.

Mudando de assunto, é possível que chova por estes dias. Os gramados, vias e sarjetas estão repletos de folhas, restos de terra e outras. Caso não sejam removidos antes das chuvas irão entupir as redes coletoras e farão inundar as vias e tesourinhas.