Tempestade e Falta de Energia em São Paulo
A tempestade que assolou a cidade de São Paulo na sexta-feira, 03 de novembro, deixou sequelas que atormentam seus moradores há vários dias. Além dos prejuízos diretos, como queda de edificações, no todo ou em partes, danificação de veículos e outros bens, restou a interrupção do abastecimento de energia e água potável.
Os moradores relatam perdas de alimentos, dificuldade ou impossibilidade de acesso às moradias, ausência total de abastecimento de água, interrupção de serviços de transportes e outros e principalmente insegurança quanto à normalização dos serviços.
A questão de maior impacto seria a impossibilidade de receber informações confiáveis, por parte da concessionária de energia elétrica, quanto a normalização dos serviços. A própria Prefeitura de São Paulo teria afirmado que a remoção das árvores derrubadas pelos ventos não poderia se dar sem o apoio da distribuidora de energia, que não ocorria.
Tramita no Congresso Nacional o PL 81/2021, proposto pelo Deputado Federal Paulo Ramos, que estabelece prazo para instalação subterrânea das redes públicas de energia em todo o Território Nacional. O Projeto encontra-se na Comissão de Minas e Energia.
Pode parecer uma questão local, da capital paulista, mas todas as cidades, em todo o mundo enfrentam esta questão. Brasília tem parte da rede elétrica subterrânea. A Terracap, em 2021 licitou a construção de rede subterrânea no Setor Noroeste. Vale lembrar que, em maio de 1938, Getúlio Vargas baixou o Decreto-lei 430 que dispunha sobre a substituição gradativa da rede de energia elétrica por canalizações subterrâneas.
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