Vacinas e Controle Epidemiológico
Júlia completara 4 anos. Hora de tomar as vacinas para não contrair doenças que em outros tempos causaram tantos danos à saúde de adultos e crianças no Brasil e em todo o mundo. Júlia teria que tomar 4 vacinas para se prevenir contra: catapora, febre amarela, tríplice – difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
Foi um luta, especialmente depois de tomar a primeira intramuscular. As vacinas foram aplicadas com muito esforço, muita luta e muito choro. Nenhum argumento pode convencê-la de que as vacinas eram um bem para ela. Depois veio a febre e o mal-estar.
As vacinas em gotas foram introduzidas por Albert Sabin em 1955 e ajudaram o Brasil a erradicar a poliomielite em todo o território nacional. Creio, dada a importância da vacinação, que as vacinas destinadas às crianças fossem em gotas, evitando traumas.
São várias as doença prevenidas pela vacinação: catapora ou varicela, caxumba, coqueluche, diarréia por rotavírus, difteria, febre amarela, hepatites A e B, HPV, infecção por Hib, influenza, meningite, rubéola, sarampo, tétano, tuberculose e covid19. À exceção da covid19, as demais estão controladas. Temos que vacinar. Recebemos pessoas de países onde estas patologias são endêmicas.
O Brasil produz vacinas para a maioria, se não para todas estas doenças. O episódio recente de negação da eficácia das vacinas e, até mesmo a suspeita de que elas poderiam conter elementos danosos à saúde, são a negação do sucesso da ação preventiva e da eliminação de quase todas em território nacional. Que venham em gotas para as crianças.
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